Os Patins

Numa certa época, houve um menino apaixonado por patins. Era tudo o que ele queria na vida.
Pediu, implorou, tanto fez que, um belo dia, eis que conseguiu!

Ficou muito feliz com o par de patins, tão feliz que não desgrudava dele um só minuto.

Era dia e noite, o menino e os patins.

Só que, no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com muito medo dos patins e resolveu guardá-los.

Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria naquele momento. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu não arriscar e não usá-los mais, pois poderia se machucar, se ferir.

O tempo foi passando, e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.

Então, em um belo dia, ele se lembra, sente tanta saudade daqueles patins!

Resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e, finalmente, encontra-os. Corre para calçá-los e, aí, tem uma surpresa: os patins não cabem mais nos seus pés.

O menino, acometido de uma profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos, lamenta o que não vai mais poder recuperar. É claro que ele poderia comprar outro par, mas nunca seriam iguais àqueles.

Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos. Por mais que comprasse patins novos, nenhum outro seria igual àqueles que ficaram guardados tão somente por falta de coragem de continuar tentando.

Bem... As pessoas são assim, como o menino da história...

Guardamos sentimentos com medo de vivê-los, com medo de nos machucar, e depois, quando resolvemos retomar estes sentimentos, quando sentimos saudade do que eles nos proporcionavam, provavelmente eles já passaram de sua melhor fase, que foi interrompida, se perdeu ou não serve mais

Deixe as besteiras de lado, os ressentimentos e os medos e viva o dia de hoje! O que importa é o presente...é ser feliz! Não guarde seus patins!

Recomeçar do zero


Você já quis ter uma borracha especial para apagar algo que fez, que aconteceu, algo que doeu tão fundo ou teve conseqüências tão graves que você daria tudo para voltar atrás e recomeçar?
Há muitos que dariam tudo na vida para recomeçar do zero, ter uma nova oportunidade para agir diferente, tomar outras decisões, fazer diferentes escolhas. E eu sei que muita gente já recomeçou uma nova vida, já deu uma volta importante que fez com que os caminhos mudassem de direção e isso sempre é possível.

Mas não é possível recomeçar do zero. Recomeçar do zero não existe! Não existe fingir que não houve um passado e não estar ligado a ele de alguma forma. Não existe zerar o coração, nem as emoções, mesmo se passássemos nosso tempo voltando os ponteiros do relógio.
A verdade é que se pudéssemos recomeçar do zero, numa amnésia existencial, cometeríamos erros novamente, choraríamos de novo... porque não traríamos conosco essa carga de experiência que carregamos hoje, que às vezes até pesa, mas é nossa e isso não podemos negar, nem renunciar.

E é melhor assim: acreditar que tudo o que fizemos valeu de alguma forma. Erramos? Sim, e daí? Aquilo que reconhecemos como erro não faremos novamente e cada vez que tropeçamos e aprendemos com isso, colocamos algo mais na nossa bagagem da vida.
Lamentar por algo que não se teve? Que perda de tempo! As lamentações pelo que não fizemos não acrescenta nada na nossa vida. Precisamos viver de coisas concretas, do que realizamos, do que tivemos, mesmo se as perdemos.

Quem nos julga deveria julgar-se primeiro.


Ninguém é de todo bom e de todo mal. Não existem pessoas melhores que as outras, apenas as que ainda querem aprender e as que já perderam a esperança. Quem não chora por fora, chora por dentro, a diferença é que nesse caso ninguém percebe.
É possível recomeçar a vida, com novas ambições, fazer do velho, o novo e com uma grande vantagem: dessa vez existirão os parâmetros de comparação, as chances serão maiores de tomar decisões acertadas.

Então, acredite: tudo o que você viveu até agora valeu a pena porque é dessa vivência que você tira seu aprendizado. Se você tem 30, 50 ou 80 anos, você pode fazer sua vida diferente ainda, você pode olhar o mundo com olhos novos.


Deus não condena ninguém. São as pessoas mesmas que condenam-se quando cruzam os braços, imobilizam as pernas e colocam uma venda nos olhos.
A vida continua, mesmo se muitos desistem. E ela é muito mais rica para aqueles que abrem os braços ao futuro, dão as mãos ao passado e recomeçam. Essas pessoas jamais sentir-se-ão sozinhas.






(Letícia Thompson)

Mulheres....Mulheres....

Mulheres fracas, fortes.
Não importa.


Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.

São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça

Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.
Temos a delicadeza das flores

A força de ser mãe,

O carinho de ser esposa,

Reciprocidade de ser amiga,


A paixão de ser amante,

E o amor por ser mulher!
Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,

Somos sempre o tema de um poema

DisTribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.
Somos um pouco de tudo

Calmas, agitadas, lentas!

Vaidosas, charmosas, turbulentas.






Mulheres fortes e lutadoras.


Mulheres conquistadoras


Que amam e querem ser amadas


Elegantes e repletas de inteligência






Com paciência


O mundo soube conquistar.


Mulheres duras, fracas.


Mulheres de todas raças


Mulheres guerreiras


Mulheres sem fronteiras


Mulheres... mulheres...

O copo d'água

O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
"Qual é o gosto?", perguntou o Mestre.
"Ruim", disse o aprendiz.

O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
"Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou:
"Qual é o gosto?"
"Bom!" disse o rapaz.
"Você sente gosto do sal?", perguntou o mestre.
"Não", disse o jovem.

O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
"A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago".